Divulgação da obra "LONGE DE CASA - SONHOS E SAUDADES"

















domingo, 13 de janeiro de 2013

Entrevista concedida ao Site "Anormal"


Anormal entrevista: Lázaro Gomes

Galera Anormal, recentemente o nosso nobre colega de jornalismo Lázaro Gomes, lançou um livro onde conta experiências pessoais em uma fase onde teve que “se virar” longe da família, com isso “Longe de Casa, sonhos e saudades” em pouco tempo consegue ser um dos livros mais vendidos na região.
Conversamos com o autor sobre a fantástica experiência de escrever o livro em um bate papo exclusivo que vocês podem conferir abaixo:
ANORMAL: Ler o livro é uma forma de matar a saudade?
LÁZARO: É uma forma de matar a saudade, é uma trajetória que marcou intensamente a vida de muitas pessoas. Ler o livro é como reviver cada momento.
ANORMAL: É só o primeiro de uma série?
LÁZARO: Sobre o assunto é o único, pelo menos por enquanto. Ele foi escrito por saudade, do meu começo, dos meus amigos, e de forma totalmente descompromissada, sem nenhuma pretensão literária. Estou escrevendo um segundo livro que é o meu trabalho de conclusão de curso (TCC), um Livro Reportagem sobre a Serra do Roncador. Mas de memórias autobiográficas, e desse período especificamente, é único.
ANORMAL: Você pretender seguir a carreira de escritor?
LÁZARO: Eu sempre gostei de escrever, mas não tenho o objetivo de dedicar exclusivamente à carreira de escritor. Como jornalista quero escrever, e considero que todo bom jornalista deve escrever bem. Mas, com esse livro, como disse, eu achei uma história relevante, que marcou toda uma geração, então merecia ser escrita.
ANORMAL: Quando começou a escrever o livro e para quem você mostrou pela primeira vez a obra?
LÁZARO: Comecei a escrever em Fevereiro de 2007, foram quase 6 anos escrevendo. A primeira pessoa que mostrei foi para o radialista Leonel Batista Rocha, que também é professor, com uma bagagem intelectual fantástica.
ANORMAL: Enfrentou alguma dificuldade ou preconceito durante o processo de publicação do livro por ser jovem?
LÁZARO: Quando a gente se propõe a escrever está sujeito à críticas, é impossível agradar a todos. Mas sobre dificuldades, não tive, muito pelo contrário, sempre tive muitos incentivos para escrever.
ANORMAL: No livro você fala muito sobre saudades. Aqui na região conseguiu encontrar pessoas que supra um pouco dessa saudade?
LÁZARO: Cheguei aqui em um momento em que eu estava muito mais preparado emocionalmente. Também encontrei amigos, pessoas para compartilhar determinadas situações. O que eu posso dizer, é que por cada lugar que eu passei, eu encontrei pessoas incríveis, e cada uma delas, de uma forma ou de outra, ajudaram a amenizar essa saudade.
ANORMAL: Você hoje já está preparado para viver uma vida longe de sua família?
LÁZARO: A narrativa do livro compreende uma fase de 3 anos, no meu caso foi dos 14 aos 17 anos. Fez-me enxergar a vida de um modo diferente de muitos jovens daquela época e da minha idade. Hoje tenho 24 anos, o amadurecimento é constante, nunca estamos absolutamente amadurecidos. Agora estou mais preparado para enfrentar os entraves da vida e da profissionalização.
ANORMAL: A música está presente muito no livro, através de várias passagens. Qual a importância da música em sua vida?
LÁZARO: A música é muito especial, é uma forma de externar emoções. Nós costumamos associar à música, os momentos que vivemos. Músicas de Engenheiros, de Capital, Legião, Cássia Eller, estiveram presentes em vários momentos marcantes da minha vida. Tem uma música da Cássia Eller (Malandragem), que inclusive, cito no livro, que fala “bobeira é não viver a realidade”. Acho que devemos viver o hoje pensando exclusivamente no hoje e nunca no passado. O que fazemos hoje é preponderante para o amanhã. Por que não viver essa realidade? Outra do Engenheiros do Havaí fala “Eu não vim até aqui para desistir agora”, então é uma forma de motivação mesmo. Uma certeza que no final, você vai se sentir realizado.
ANORMAL: A temática do livro é uma das mais atuais na realidade em nosso país, em que os jovens estão saindo de casa(seja para fazer faculdade ou curso técnico) e tendo que passar por várias situações longe dos pais. Considera o seu livro um manual de sobrevivência sobre o que jovem pode esperar?
LÁZARO: Eu não posso dizer que é um manual de sobrevivência. Mas quem ler o livro vai se identificar com muita coisa. Acredito que viver com intensidade, mas com responsabilidade é importantíssimo, e essa é uma das mensagens que eu tento passar. Além de verem a importância dos amigos, amigos são como família, principalmente quando se está fora de casa. Eu falo que estudante tem que viver com estudante, pois é uma maneira de um entender ao outro. Seja com uma palavra de apoio, com um sorriso ou uma proposta de passar por aquela situação juntos. Então são situações que eu vivenciei, que o leitor vai encontrar no livro e se ver naquela circunstância.
ANORMAL: Quais são seus sonhos profissionais?
LÁZARO: Eu tenho muitos sonhos, mas vou me concentrar na minha formação de Jornalista e logo em seguida, em minha formação de Direito. Eu comecei a fazer direito, mas ainda não concluí e pretendo concluir, porque acho que o Jornalismo e o Direito são áreas afins, uma necessita da habilidade que a outra possui. Pretendo montar um escritório de advocacia em São Paulo, trabalhar como editor de um jornal ou revista de lá, mais ou menos isso. Hoje, é esse meu sonho, mas variamos sempre de opinião. Eu quero viver o hoje.
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